“Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje”, diz a sabedoria popular.
Quantas vezes nos queixamos de ter deixado para mais tarde algo que poderíamos ter já feito?
E nesses momentos em que nos vemos a braços com imensas tarefas para realizar em pouco tempo, ou com um prazo a expirar, recriminamo-nos por ter deixado arrastar o que poderia ter já sido concluído. Mas nem sempre assim é. Acontece-me, não raramente, sentir exactamente o oposto: sentir que aquele é o momento certo para realizar determinada tarefa ou tomar uma decisão, é o momento em que descubro o modo mais eficaz, o detalhe que faltava, a decisão mais coerente, a forma mais inteligente ou criativa de realizar determinada tarefa. Enfim, aquele momento a que poderíamos chamar o momento m.